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segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

poema de amigos

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQGVo-QnQ-qVhXTJMvyHDkoJD9ziUU5nWheUS3J0-ABGRIv1czk0a1Y6JBG7RH-WK7QlWNoUBHevma9Z3FWYC2db611FhF3ZZy0zjB9uCKAoQSmuf-tj8FZx5JglAScHbrP3RtDBR45Ro/s320/amigas.jpg
Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.
É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.
Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.

O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...


     Vinicius de Moraes: Soneto do amigo Enfim, depois de tanto e...

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